terça-feira, 12 de janeiro de 2010

13 de Janeiro a 7 de Fevereiro




CONVERSAS


Estratégia Cultural Para o Algarve com Dália Paulo
Dia 23 / 16h30
*Biblioteca Municipal Álvaro de campos

Educação pela Arte com vários convidados
Dia 30 / 16h30
*Espaço da Corredoura

OFICINAS DE FORMAÇÃO


Curtir o Teatro (maiores de 14) - Quartas-feiras
Dias 13, 20, 27, 3 / das 14h30 às 18h30

Brincando ao Teatro (para Crianças) - Sábados e Domingos
Dias 16, 17, 23, 24, 30, 31, 6, 7, 13 / das 14h às 16h30

Respiração e Voz - Quartas e Quintas
Dias 13, 14, 20, 21, 27, 28, 3, 4 / das 21h às 23h30

Corpo e Movimento - Sábados e Domingos
Dias 30, 31, 06, 07 / das 10h às 13h
Filmes



O Regresso de Petter Hall
Dia 16 / 16h30
*Biblioteca Municipal Álvaro de Campos

O Regresso (The homecoming)

Não é necessário definir a Vida, quando podemos olhar para ela. É o que faz Harold Pinter n’ O Regresso, através de um maravilhoso controlo de linguagem e gesto exagerados, que provocam um efeito de fluoroscópio. Pinter dá-nos constantes vislumbres de fúrias interiores, que a maior parte de nós prefere não reconhecer no dia-a-dia. Por alguma razão, estes vislumbres são, muitas vezes, hilariantes. Rimo-nos do chocante comportamento da família Cockney, porventura pela mesma razão que nos leva a rir das terríveis facécias que acontecem às personagens das farsas: porque lhes acontece a elas, e não a nós. Uma excelente obra dramática do século XX, convertida com grande sensibilidade e talento para o cinema, por Peter Hall. No capítulo interpretativo, destaque para os trabalhos de Paul Rogers e Iam Holm.

Realização: Peter Hall

Argumento: Harold Pinter

Interpretação: Paul Rogers, Ian Holm, Cyril Cusack, Michael Jayston, Vivien Merchant, Terence Rigby

Produção: Aly Landau | American Film Theatre

Género: Drama

País: UK | USA

Duração: 110’

Classificação: M/12

1973

(legendado em português)



Metamorfoses de Bruno Cabral (Documentário)
Dia 6 / 16h30
*Biblioteca Municipal Álvaro de Campos


Tó e Tuxa fazem parte da Companhia Crinabel Teatro há 20 anos. Carolina é muito mais nova e tem muitas ambições. Nelson passou o casting para protagonizar a próxima peça, a "Metamorfose", de Kafka. Os laços entre os membros desta companhia atípica são muito fortes: todos têm constrangimentos e fragilidades. Num ambiente de grande envolvimento, os ensaios começam.

Metamorfoses, uma obra de Bruno Cabral, aborda o quotidiano da Companhia Crinabel Teatro, instituição com duas décadas de existência. Assistimos à encenação do perturbante texto de Kafka por este colectivo, cujo elenco é constituído quase exclusivamente por pessoas portadoras de deficiência. Desde a exploração do texto até à festa depois da estreia, o filme abandona-nos à observação, espectadores das relações do grupo e da forma como se desafiam os limites individuais.

Metamorfoses mostra-nos as pessoas para além dos corpos. É um filme comovente mas não paternalista, com alguns momentos difíceis de esquecer.

Realização, Imagem, Som, Fotografia e Montagem: Bruno Cabral

Genérico e correcção de cor: Graça Castanheira

Misturas: Hugo Leitão

Produção: Bruno Cabral | FILMES DO TEJO

Género: Documentário

Duração: 48’

2007
(falado em português)


terça-feira, 5 de janeiro de 2010


Espectáculos


Pão

Dias 15 e 16 / 21h30

BAAL 17

“Pão” é um espectáculo criado pela Baal 17 a partir de recolhas realizadas em torno das histórias e memórias do pão, percorrendo e explorando dramaturgicamente os seus diferentes significados, envolvendo-o como “personagem”, numa viagem aos trabalhos da terra, ao homem, ao amor, à descoberta e à poesia.

Claramente inspirado pelo e no Alentejo e pelas suas profundas transformações, memórias e tradições, a Baal 17 pretende questionar o relacionamento entre o homem e o pão, despertar histórias, sentimentos e emoções através do teatro: “Pão” é amor e morte. Vida e a terra. Amor entre estranhos.

Criação colectiva

Encenação Marco Ferreira

Interpretação Aline Catarino, Filipe Seixas e Vânia Silva

Luz e Som Paulo Troncão

60 min. M/12


D. Quixote

Dia 17 / 17h

Teatro de Portalegre

O espectáculo D. Quixote, inspirado no romance de Miguel Cervantes, narra as aventuras e desventuras de D. Quixote de La Mancha e do seu fiel companheiro Sancho Pança.

D.Quixote, imbuído de um profundo sentido de justiça e de ideais de amor e cavalheirismo parte em defesa dos fracos e dos oprimidos numa viagem em que a loucura e a imaginação se misturam com a realidade.

Texto Miguel Cervantes

Encenação e Adaptação Dramatúrgica Susana Teixeira

Interpretação Ana Rodrigues, Adriano Bailadeira, José Soutino, Verónica Barata, Vítor Pires

Figurinos e Cenografia Sílvia Félix Trindade

Vídeo Cláudio Félix Trindade

Música original Paulo Félix

Desenho de luz Armando Mafra

Sonoplastia Hélio Pereira

45 min. M/ 6



Um Pedido de Casamento

Dia 22 / 21h30

Ideias do Levante

A peça (em um Acto), escrita pelo dramaturgo e escritor Anton Tchekhov (em 1889), é uma das comédias clássicas do teatro russo. Trata-se de um enredo simples à volta de um grande proprietário de terras e pai viúvo (Tchubukov) com o dilema de tentar casar a sua filha, já mulher (Natalia Stepanova) com o seu jovem vizinho e caçador (Ivan Lomov), que certo dia, resolve fazer-lhe uma visita, para pedir a mão de sua filha. A partir daí, surgem cenas hilariantes, transmitindo pequenas situações banais, que chegam mesmo a transformar-se em pequenas tragédias individuais.


Textos de Anton Tchekhov e António Peixoto

Encenação, Cenografia e Luz Rui Mimoso

Interpretação Isabel Costa, Fernando Guerreiro, Susana Campina, Priscilia Gomes, Maria João Fajardo, Ana Rita António e Hugo Costa

50 min. M/12



História duma Gaivota e do gato que a ensinou a Voar

Dia 23 / 21h30

Dia 24 / 17h

Art'Imagem

Uma gaivota, vítima da poluição de uma maré negra, confia o seu pequeno ovo a um gato, chamado Zorbas, pedindo-lhe para cumprir três promessas: não comer o ovo; cuidar dele até nascer a gaivotinha; e, por fim, ensiná-la a voar. Zorbas pede então ajuda a três amigos (Colonello, Sabetudo e Barlavento) para tentar levar a cabo a estranha missão de cuidar da gaivotinha. Depois de passarem por muitos perigos para cumprirem as duas primeiras promessas, eles têm que recorrer a alguém muito especial para os ajudar a cumprir a terceira (ensiná-la a voar!) mas, para isso, têm que quebrar o tabu dos gatos...

Texto Luís Sepúlveda

Tradução Pedro Tamen

Dramaturgia e encenaçãoPedro Carvalho e Valdemar Santos

Interpretação e manipulaçãoFlávio Hamilton, Pedro Carvalho, Teresa Alpendurada e Valdemar Santos

Concepção plástica e cartazSandra Neves

Música original Carlos Adolfo

Vídeo Paulo Martins

Desenho de luz Leunam Ordep

Operação técnica Ricardo Santos

Direcção de cena Carina Moutinho

80 min. M/ 4



Contratempos

Dia 29 / 21h30

Projecto Ruínas

Uma ida à ópera.

Dois casais à procura de emoções, quaisquer emoções.

A vida para ser engolida num segundo.

Comédia negra, sobre o vazio da existência contemporânea.

Contratempos é uma comédia negra sobre dois casais que se preparam para uma ida à ópera. Arranjam-se, conversam, brindam, divertem-se. A ópera pode esperar… Toma-se mais um copo, não há pressa.

Mais tarde, a ópera transformar-se-á em personagem: começará a minar o serão como por vingança, o drama virá com a música, estragará a festa e com ela virá a noite, a dor, e a morte.

Texto e Encenação Francisco Campos

Interpretação Carlos Marques, Francisco Campos, Joana Bárcia, Maila Dimas
Espaço Cénico Sara M. Graça

Figurinos Andreia Rocha

Desenho de Luz Marco Ferreira

Operação Técnica Ana Sêrro

Voz off António Costa

Design Gráfico Miguel Rocha

70 min. M/ 16




A Mosca

Dia 30 / 21h30

Associação Pom-Pom

Ela chama-se Pim e a música é um pretexto para nos contar a sua viagem.

Durante o percurso, ela canta, cresce, sonha, ri, fuma, discute, revolta-se, viaja, corre, recupera memórias, perde-se por um cowboy, bebe, embriaga-se, ri de novo, fica só, amarga-se, perde-se pelo mesmo homem, ou por outro igual ao primeiro, enternece, sorri, dança, ama, zanga-se e discute de novo, joga, fica só mais uma vez, corre, perde-se novamente, encontra-se, volta ao cowboy e regressa à vida.

Ele chama-se Cool e é cowboy. Entra e sai da vida dela quando lhe apetece ou dependendo das circunstâncias.

Um encontro mais que perfeito entre uma actriz enérgica, versátil e generosa, e um músico multifuncional, descontraído, também versátil e disponível.

Autoria Telma Saião e Ilda Teixeira

Encenação Ilda Teixeira

Interpretação Telma Saião e João Bastos

Direcção Musical João Bastos

Direcção e operação técnicaJoão Sofio

Figurinos Sara Machado da Graça

60 min. M/ 12



O Pincel Mágico

Dia 31 / 16h e 18h

Teatro do Mar

Um rapazinho encontra um pincel mágico na floresta. Quando começa a pintar, os seus desenhos ganham vida… dotado de tamanho poder, Ma-Liang começa a pintar os sonhos de todos, devolvendo a alegria a um país cinzento e dominado por um governante malvado.

O avaro e ambicioso Imperador, ao tomar conhecimento do rapaz e dos poderes do seu pincel mágico, encerra-o nas masmorras do palácio e obriga-o a pintar tesouros e riquezas… o reino fica triste e as pessoas mais pobres e sem esperança… fechado na prisão do malvado imperador, o rapazinho encontra uma maneira de devolver o sonho e a alegria ao seu país, libertando-se da maldade e da soberba através do poder da arte, da imaginação e da poesia…

A partir do conto tradicional chinês Ma-Liang

Adaptação e encenação Julieta Aurora Santos

Interpretação Luís João Mosteias, Sérgio Vieira

Cenografia e bonecos João Calvário

Edição e montagem de banda sonora Pedro Pereira

Figurinos Sandra Santos

Operação técnica Hugo Custódio, Carlos Campos

35 min. Todas as Idades



A Neve

Dia 5 e 6 / 21h30

Teatro das Beiras


“A Neve” é um espectáculo construído a partir de cinco contos de Vergílio Ferreira: “O Encontro”, “A Palavra Mágica”, “A Fonte”, “A Galinha” e “A Estrela”. São histórias que, interligadas, revelam um humor triste e alguma nostalgia em relação à condição humana. Memórias de um tempo, que não foi assim há tanto tempo, em que o coração dos homens era frio como a neve.

Os contos de Vergílio Ferreira traduzem e mostram a essência do povo português entre os anos 40 e 80. São 50 anos de prosa feita de amarga ternura lírica, uma certa visão quase irónica, quase desoladora feita de desalento pessimista, mas onde o homem solitário tende para o Homem Total, onde o eu particularíssimo se aproxima do Eu Universal. Aqui temos uma inclinação para descobrirmos a subtileza da alma portuguesa. Uma alma latina, saudosista, plena de surpresas.

Adaptação, dramaturgia e encenação José Carretas

Interpretação Fernando Landeira, Pedro Damião, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Teresa Baguinho

Cenografia Nuno Lucena e José Carretas

Música Original Telmo Marques

Figurinos Margarida Wellenkamp

Desenho de Luz Joana Oliveira

75 min. M/ 6



Feito ao Lume

Dia 7 / 16h e 18h

Encerrado para Obras

“Como levar crianças e graúdos a comer a sopa com vontade”

Espectáculo de teatro com muito humor, canções e percussão, interpretado por dois actores/músicos.

Em “Feito ao lume” o público é convidado a entrar na cozinha de um restaurante, excepcionalmente gerido por 2 ajudantes de cozinheiro/clowns: Sebastião Pimenta e Ramón Comelón. Durante a ausência do chefe, os ajudantes terão de enfrentar sozinhos, um arrojado e perigoso desafio: confeccionar uma Sopa soberba que vença o concurso mundial das sopas terrestres! Esta dupla caricata irá transportar-nos para um mundo muito especial onde legumes e vegetais serão protagonistas de divertidas aventuras encantando-nos com as suas peripécias, canções e histórias.

Será oferecido um caderno culinário com a receita da sopa Marervilha. e outras actividades, que crianças e adultos poderão levar para casa.

Dramaturgia e Encenação Andreia Barão e Estela Lopes

Assistência de Dramaturgia e de Encenação David Cruz

Interpretação Andreia Barão e Estela Lopes

Música David Cruz

Figurinos Cristina Câmara Pestana

Adereços Cerci Penela

Desenho de Luz e Operação Técnica Sara Fernandes

Participação Especial Graça Santos

45 min. M/ 4